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Destaques

Cidades verdes e resilientes: uma agenda estratégica para reduzir riscos urbanos no Brasil

Como a ausência de infraestrutura verde e drenagem qualificada amplifica impactos climáticos e pressiona serviços públicos Entre 1991 e 2024, registros do Atlas Digital de Desastres indicam cerca de 66 milhões de exposições a eventos climáticos extremos no Brasil. Esses dados foram compilados e analisados pelo Índice de Riscos Urbanos Climáticos (IRUC), desenvolvido por pesquisadores do  Observatório de Lutas Urbanas e Políticas Públicas (OLUPP/IC/UNIFESP), que mede o risco de desastres climáticos em 5.570 municípios brasileiros e orienta o Projeto Adaptação em parceria com o Ministério das Cidades. Por: Victoria Alves-Moreira e Pedro Boreck, fundador es da  NaqīKarbon . Freepik.com Archive No intervalo analisado, o Brasil acumulou um histórico de desastres urbanos que revela a profundidade de sua vulnerabilidade climática. Dados recentes da Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP ), em cooperação com o Ministério das Cidades , mostram que o país registrou: 26,9 milhões de...

🌱🌎 Mercado de Carbono: da Necessidade de Compensação à Transformação Estrutural 🌱🌎

 

O mercado de carbono pode estar adiando, e não acelerando, as mudanças que o planeta precisa...


    Nos últimos anos, o mercado de carbono tem sido apresentado como uma das principais estratégias para conter a crise climática global. Com base na lógica da compensação, o sistema permite que empresas e países que excedem seus limites de emissão de gases do efeito estufa (GEE) adquiram créditos de carbono — muitas vezes gerados por projetos que capturam ou evitam emissões em outros territórios, geralmente distantes.


💭 Na teoria, o mercado de carbono parece ser um mecanismo flexível e promissor. Mas será que, na prática, ele está promovendo a mudança de que precisamos?


A Promessa da compensação

A lógica compensatória pode ser descrita de forma simples:

“Se eu emito mais aqui, pago para que alguém compense em outro lugar.”

Essa promessa de neutralidade atraiu governos, grandes corporações e investidores. Surgiram selos, métricas, rankings e promessas de emissões líquidas zero — muitas vezes desvinculadas de mudanças reais nos modos de produção, transporte, agricultura ou matriz energética.



O problema não é o Mercado — É a lógica

O problema não está necessariamente na existência do mercado, mas sim na sua lógica atual de funcionamento.

 Em vez de impulsionar mudanças estruturais, o mercado muitas vezes:

  • Reforça modelos extrativistas;

  • Legitima a continuidade da poluição;

  • Favorece ações simbólicas (greenwashing) em detrimento de soluções reais.

É como se a crise climática tivesse se tornado mais uma frente de negócios, em que o direito de poluir pode ser comprado — em vez de ser eliminado na origem.



 Desigualdade climática e geopolítica da compensação

Grande parte dos projetos de compensação está localizada no Sul Global, em áreas habitadas por:

  • Comunidades indígenas

  • Quilombolas

  • Povos tradicionais e camponeses

 Enquanto isso, os maiores emissores continuam operando com poucas mudanças reais.

Essa lógica perpetua desequilíbrios históricos e converte a natureza — florestas, rios, modos de vida — em ativos ambientais negociáveis, fragilizando o direito à terra, à cultura e à autodeterminação dos povos que historicamente preservam esses ecossistemas.

 De indulgência climática a transformação real

O mercado de carbono não precisa ser abolido, mas reorientado.

Ele deve se tornar:
✅ Um instrumento de incentivo à mudança estrutural;
✅ Um mecanismo de transição energética e produtiva;
✅ Uma alavanca para abandonar combustíveis fósseis e cadeias intensivas em carbono.

Em outras palavras:

🌱 "Compensar só deve ser permitido a quem prova, com transparência, que está comprometido com a transição real"

Isso inclui:

  • Inclusão social nas tomadas de decisões;

  • Investir em tecnologias limpas;

  • Redesenhar cadeias produtivas;

  • Reduzir emissões na fonte;

  • Eliminar a dependência estrutural do carbono fóssil.


 Justiça Climática como cláusula incondicional

Nenhuma política climática será legítima se:

  • Desrespeitar territórios tradicionais

  • Interferir na autonomia de povos originários ou comunidades locais

Qualquer solução para o carbono precisa ser:

 Territorialmente justa;
 Culturalmente sensível;

 Ancorada em protocolos que garantam consulta prévia, consentimento livre e autodeterminado.



O Que Precisamos Fazer Agora?

Para que o mercado de carbono cumpra seu papel verdadeiro, precisamos de:

🔒 Regulamentação firme;
🔍 Transparência real nos projetos;
⚖️ Justiça socioambiental como base inegociável;
🌱 Transformação produtiva no centro das metas.

Não basta pagar para continuar emitindo.

É preciso investir para transformar.
É preciso mudar a lógica de produção, consumo e vida no planeta.


 Entendeu por que essa mudança precisa ser estrutural? 

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A NaqīKarbon é mais do que uma #startup ou consultoria: somos uma proposta de transição justa e regenerativa para qualquer cadeia produtiva. Atuamos onde importa — nas estruturas que precisam mudar.

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Comentários

  1. É de empresas como essa que precisamos para um mundo mais limpo e sustentável 🌎

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