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Destaques

Cidades verdes e resilientes: uma agenda estratégica para reduzir riscos urbanos no Brasil

Como a ausência de infraestrutura verde e drenagem qualificada amplifica impactos climáticos e pressiona serviços públicos Entre 1991 e 2024, registros do Atlas Digital de Desastres indicam cerca de 66 milhões de exposições a eventos climáticos extremos no Brasil. Esses dados foram compilados e analisados pelo Índice de Riscos Urbanos Climáticos (IRUC), desenvolvido por pesquisadores do  Observatório de Lutas Urbanas e Políticas Públicas (OLUPP/IC/UNIFESP), que mede o risco de desastres climáticos em 5.570 municípios brasileiros e orienta o Projeto Adaptação em parceria com o Ministério das Cidades. Por: Victoria Alves-Moreira e Pedro Boreck, fundador es da  NaqīKarbon . Freepik.com Archive No intervalo analisado, o Brasil acumulou um histórico de desastres urbanos que revela a profundidade de sua vulnerabilidade climática. Dados recentes da Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP ), em cooperação com o Ministério das Cidades , mostram que o país registrou: 26,9 milhões de...

A Verdade sobre sua Pegada Digital: por que esforço individual não basta

 

Carbon QuickNotes #1: Pegada Digital  sua atitude importa, mas sozinha não salva o planeta

Por: Victoria Alves-Moreira, Fundadora da NaqīKarbon.

Sobre como pequenas ações importam — e por que não podem carregar sozinhas a solução para a crise climática.

 

By NaqīKarbon

É inegável: nosso comportamento digital — desde enviar e guardar e-mails até armazenar fotos e vídeos na nuvem — tem impacto ambiental. Pesquisas e reportagens recentes lembram que a chamada “pegada digital” existe e que dados armazenados em data centers consomem energia (e, em muitos casos, água de resfriamento).

Ao mesmo tempo, temos motivos para comemorar pequenas grandes vitórias da economia circular: o Brasil reciclou 97,3% das latinhas de alumínio em 2024, um feito coletivo que mostra como infraestrutura, logística reversa e políticas públicas podem transformar descarte em recurso.

A questão que fica é: será justo (ou suficiente) colocar a responsabilidade no ombro do indivíduo? Limpar a caixa de entrada ou reduzir anexos é útil — e faz sentido — mas não resolve o núcleo do problema: grandes volumes de emissões estão concentrados nas decisões de empresas e provedores de serviço (infraestrutura, energia dos data centers, prioridades de eficiência vs. crescimento). Para gerar impacto mensurável e rápido, mudanças de políticas corporativas e investimentos em energia renovável e eficiência são essenciais.

Portanto, o convite é duplo: pratique a “sobriedade digital” — apague o que não usa, evite “reply all” desnecessário, compacte anexos — e, igualmente, cobre das empresas maior transparência e ações concretas. A responsabilidade tem camadas: individuais, institucionais e regulatórias. Só com todas elas atuando em conjunto teremos chance real de reduzir emissões de forma rápida e justa.


O que você já mudou nos seus hábitos digitais — e o que acha que as empresas deveriam mudar amanhã? Comente abaixo 👇

 

🔎 Este texto faz parte da série Carbon QuickNotes, reflexões rápidas da NaqīKarbon sobre a crise climática e os desafios da descarbonização no mundo.


📖 Referências e Leitura Recomendada:

AgênciaBrasil — Brasil reciclou 97,3% das latinhas de alumínio em 2024. 

TheGuardian — impactos de “dark data” e e-mails no consumo de energia. 

TheCarbon Literacy Project e University reports — estimativas sobre pegada de um e-mail.

Wired / The Verge — responsabilidade das grandes nuvens e debates sobre métricas/relatórios de emissões e uso de recursos em data centers.



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